Enquanto o atual líder
do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), conduz sua campanha em Brasília para se manter
no cargo durante 2016, usando a capital federal como plataforma para conversar,
inclusive, com peemedebistas que querem a mudança de líder, seu concorrente,
Hugo Motta (PB) mantém o calendário de viagens aos estados, lançado logo depois
de anunciar sua candidatura à liderança, atrás de apoio das bancadas regionais.
Falta uma semana para a escolha do nome que comandará o partido na Câmara,
marcada para 17 de fevereiro, e o cenário está indefinido.
A expectativa de
governistas e oposicionistas sobre a escolha do partido – um dos únicos que
ainda não anunciou a liderança este ano – é em função dos rumos que o PMDB pode
tomar em relação às decisões da Casa. Enquanto Picciani conta com o apoio do
Planalto, Motta, próximo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é
aclamado como alternativa pela ala insatisfeita do PMDB com o governo Dilma
Rousseff.
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