A quatro meses dos
Jogos Olímpicos, o chefe da Força Nacional, coronel Adilson Moreira, pediu
demissão do cargo, alegando que estava passando por um "conflito
ético" por trabalhar para um governo que, segundo ele, é comandado por um
"grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente da República". A
decisão da sua exoneração foi publicada no Diário Oficial da União nesta
quinta-feira. Ao se demitir, o coronel enviou um e-mail aos seus subordinados
criticando o governo da presidente Dilma Rousseff.
"Minha família
exigiu minha saída, pois não precisa ser muito inteligente para saber que
estamos sendo conduzidos por um grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente
da República. Me sinto cada vez mais envergonhado. O que antes eram rumores, se
concretizaram", diz o texto do coronel. No e-mail, ele explica que pediu
para ser destituído do cargo em no máximo 15 dias, em 21 de março.
Ele ainda diz que
sempre viveu um "conflito ético de servir a um governo federal com tamanha
complexidade política". "A
nossa administração federal não está interessada no bem do país, mas em manter
o poder a qualquer custo. Como o compromisso era de não causar solução de
continuidade, solicitei apontar um substituto."
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