Cinco meses após a
presidente Dilma Rousseff ter anunciado uma reforma administrativa para reduzir
gastos, o governo ainda não concluiu a implementação de medidas como a extinção
de 30 secretarias nacionais vinculadas aos ministérios e o corte de 3 mil dos
22 mil cargos comissionados.
A primeira fase da
reestruturação fundiu e extinguiu oito ministérios. Nessa etapa, também foi
criada a Comissão Permanente de Reforma do Estado, com o objetivo de aprimorar
os instrumentos de governança, transparência e controle da administração
pública.
Pelas estimativas da
equipe econômica, a redução do número de comissionados e a extinção de
secretarias gerariam redução de R$ 200 milhões nos gastos públicos e, segundo a
presidente Dilma, tornariam o Estado mais “ágil”.
Dos 3 mil cargos em
comissão a serem extintos, de acordo com o anunciado por Dilma, 562 (18,7%)
foram eliminados. Todos os cargos cortados são de Direção e Assessoramento
Superior (DAS).
De acordo com o
Ministério do Planejamento, a redução dos demais cargos ainda passa por análise
técnica de cada órgão do governo.
Em outubro do ano
passado, Dilma também anunciou que o governo extinguiria 30 secretarias
vinculadas a ministérios. Segundo o Planejamento, oito secretarias foram
eliminadas. O ministério informou que os órgãos federais ainda fazem análises
técnicas para concluir essa parte da reforma administrativa.
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