Enquanto os fundos de
pensão patrocinados por empresas privadas têm conseguido resultados positivos
nos últimos anos, os de entes públicos amargam prejuízos. De 2005 a 2014, seis
das 10 maiores entidades fechadas de previdência complementar de estatais
registraram deficit. Em 2015, oito não bateram as metas atuariais e somente
Previ (do Banco do Brasil), Petros (da Petrobras) e Funcef (da Caixa Econômica
Federal) — as três maiores do sistema — acumularam uma insuficiência de pelo
menos R$ 45,3 bilhões.
O deficit aumenta para
R$ 47,5 bilhões quando são levados em consideração os prejuízos das cinco
maiores entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por estatais.
Segundo Guilherme Benites, sócio da Aditus Consultoria Financeira, as políticas
de investimentos das fundações mantidas por entes públicos e do setor privado
são bastante distintas. Ele comenta que, historicamente, os fundos de pensão de
empresas públicas tiveram disposição maior de assumir riscos, por meio de
investimentos em ações ou na participação em empresas.
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