O grupo Odebrecht
decidiu fazer um acordo de delação de seus principais executivos, inclusive o
ex-presidente Marcelo Odebrecht, no dia em que sofreu uma devassa da Polícia
Federal, que diz ter identificado um departamento de pagamento de propina que
funcionava dentro da empresa.
A Odebrecht também fará
um acordo de leniência, que é uma espécie de delação para empresas. As
informações foram adiantadas pelo “Jornal Nacional”. Marcelo sofria pressões
para fazer o acordo, inclusive do próprio pai, Emílio Odebrecht. Emílio temia
pelo futuro do grupo se não houvesse acordos de delação e de leniência.
Em nota, a empresa
afirma à Folha de São Paulo: “As
avaliações e reflexões levadas a efeito por nossos acionistas e executivos
levaram a Odebrecht a decidir por uma colaboração definitiva com as
investigações da Operação Lava Jato”. Prossegue a nota: “Esperamos que os esclarecimentos da
colaboração contribuam significativamente com a Justiça brasileira e com a
construção de um Brasil melhor”.
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