Com a simpatia do
ex-ministro Tarso Genro, 26 deputados federais do PT discutem o desembarque
coletivo do partido após as eleições municipais de outubro. Esses descontentes
representam quase a metade da bancada do PT hoje em exercício na Câmara de
Deputados: 57.
Segundo a Folha de
S.Paulo, o movimento inclui nomes como os de dois ex-presidentes da Casa —
Arlindo Chinaglia (SP) e Marco Maia (RS )— e da ex-ministra Maria do Rosário
(RS). A desfiliação começou a ser organizada no segundo semestre de 2015, tendo
como ponto de partida a criação da tendência Muda PT, que somava 35 deputados à
época.
Originalmente, esses
insatisfeitos se valeriam de uma janela aberta para que parlamentares deixassem
seus partidos sem perda de mandato, mas essa brecha foi fechada em 31 de março.
A saída não foi explorada por causa do avanço do processo de impeachment de
Dilma Rousseff no Congresso. Com o risco de afastamento da presidente, os
petistas tiveram que concentrar seus esforços na defesa do mandato de Dilma.
Daí a decisão de retomar o debate após a corrida municipal.
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