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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Dilma está tentando se salvar mediante a compra escancarada de votos

A presidente Dilma está tentando se salvar mediante a compra escancarada de votos. A moeda em vigor são os 600 cargos que o PMDB ocupava na administração direta, na indireta e nas estatais, mas com um detalhe: os partidos escolhidos para o leilão do toma-lá-dá-cá têm que confiar na palavra empenhada da chefona, que decidiu só dar o mel para a lambuza após se livrar do impeachment.

Quem confia na palavra de Dilma? Poucos ou quase ninguém. Mas a compra, com escritura passada em cartório após a votação do dia 17, está sendo feita por um profissional do ramo: o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que instalou o seu bunker num dos hotéis mais chics da capital e de lá comanda a operação do tudo ou nada.

Presidente nacional do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força Sindical (SP) denunciou, ontem, em entrevista após uma audiência com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que o Governo estaria oferecendo dinheiro vivo, além de cargos. Falou em ofertas de até R$ 400 mil. “É uma compra vergonhosa para manter o PT no poder a todo custo”, disse.

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