A presidente Dilma está
tentando se salvar mediante a compra escancarada de votos. A moeda em vigor são
os 600 cargos que o PMDB ocupava na administração direta, na indireta e nas
estatais, mas com um detalhe: os partidos escolhidos para o leilão do
toma-lá-dá-cá têm que confiar na palavra empenhada da chefona, que decidiu só
dar o mel para a lambuza após se livrar do impeachment.
Quem confia na palavra
de Dilma? Poucos ou quase ninguém. Mas a compra, com escritura passada em
cartório após a votação do dia 17, está sendo feita por um profissional do
ramo: o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que instalou o seu bunker num
dos hotéis mais chics da capital e de lá comanda a operação do tudo ou nada.
Presidente nacional do
Solidariedade, o deputado Paulinho da Força Sindical (SP) denunciou, ontem, em
entrevista após uma audiência com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que o Governo estaria oferecendo dinheiro vivo, além de cargos.
Falou em ofertas de até R$ 400 mil. “É
uma compra vergonhosa para manter o PT no poder a todo custo”, disse.
0 comentários:
Postar um comentário