A Odebrecht e o
Ministério Público Federal assinaram na quarta passada o documento que
formaliza a negociação de delação premiada e de leniência da empreiteira no
âmbito da Operação Lava Jato. As conversas já vinham ocorrendo há alguns meses,
mas a partir de agora são oficiais. A informação é de Mônica Bergamo, na sua
coluna desta terça-feira na folha de São Paulo.
A colunista detalha
mais:
Integrantes do
Ministério Público pretendem, com a formalização, convocar até mesmo Emílio
Odebrecht, ex-presidente da empresa e pai de Marcelo Odebrecht, que está preso,
para dar informações.
A empreiteira se
comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas
majoritárias de anos recentes com as quais colaborou –como as de Dilma Rousseff
a presidente da República e Michel Temer vice e a de Aécio Neves a presidente,
em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser
poupado.
Apesar dos rumores
insistentes de que Marcelo Odebrecht pode envolver diretamente Dilma, que teria
pedido a ele recursos para a campanha de 2014 num encontro no Palácio da
Alvorada, o tema não foi ainda abordado oficialmente com o Ministério Público
Federal.
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