Em momentos dramáticos
para a história de um país, as imagens ficam e falam mais que muitas palavras.
Com a sorte lançada no
Senado e a constatação de que existe maioria para abrir um processo de
impeachment contra ela, Dilma Rousseff debateu com assessores um assunto que
pode parecer menor, mas é carregado de simbologia.
Ela deveria ou não
descer a rampa do Palácio do Planalto depois de afastada do cargo por 180 dias
para o início do processo?
Seria percorrer na
contramão, diante das câmeras e do olhar de toda a nação, o caminho que trilhou
duas vezes depois de empossada.
Dilma não demonstrou
ter certeza de que deve fazer o gesto, mas manifestou desconforto com a ideia
de sair ‘’pela porta dos fundos’’, repetindo a cena de Fernando Collor deixando
a presidência tendo a seu lado apenas a então mulher, Rosane.
Os preparativos da
cerimônia do adeus mostram que Dilma está resignada quanto ao início do
processo. Mas, por ora, a presidente ainda fala em resistir em seu exílio no
Alvorada. Nem pensa em renunciar.
Do Radar On Line
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