O ministro da Casa
Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta-feira, 25, que a presidente afastada,
Dilma Rousseff, só voltará a comandar o País se houver um “acidente de
percurso” e negou que o novo governo, de Michel Temer, com apenas 13 dias, já enfrente uma crise
política. Padilha defendeu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi afastado do
Ministério do Planejamento, ao sugerir, em conversa gravada, um pacto para
frear a Operação Lava Jato, e observou que um governo com mais de dois terços
de apoio “não pode ter medo” de
oposição.
“A menos que haja um acidente de percurso, fica muito difícil que se
tenha retorno da presidente Dilma”, afirmou Padilha, em entrevista ao
Estado. Advogado, o chefe da Casa Civil disse que, sob o ponto de vista legal,
é “perfeitamente possível” a absolvição da presidente, mas observou que quem
fez o movimento pela saída dela não foi o Congresso, mas, sim, as ruas.
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