A solução para acabar
com o egresso de jovens umarizalenses, que deixam o município em busca de
oportunidades de trabalhos em outras cidades, seria a realização de um concurso
público. Quem defende a ideia é a professora e pré-candidata a vereadora, Eva
Dias. Ao Blog do Raniele Gomes, a educadora argumenta que a promoção do
certame, certamente iria ajudar a manter os jovens no município e não em
cidades distantes, longe de familiares e amigos.
“Temos hoje em nossa cidade uma grande quantidade de jovens graduados à
espera de uma chance, mas com seus sonhos e expectativas sendo frustrados, dia
após dia, e tendo que deixar seus lares em busca de um futuro não muito
promissor.”, afirma Eva.
A professora destaca
que o trabalho é ferramenta essencial para manutenção financeira pessoal e do
município, porém Eva ressalva que o emprego do jovem deva ser voltado a sua
área de formação. “não trabalhar na sua
área, abre espaço para que o cidadão tenha sua dignidade afetada. E, isso é
seríssimo. Além de estar ferindo a Constituição Federal, traz consequências
importantes para a sociedade a médio e longo prazo”, pontua a educadora.
Eva mostra preocupação
também com os estudantes umarizalense que acabaram de sair da faculdade e com
os que terminaram o ensino médio. “Uma Prefeitura, certamente, tem vagas para
profissionais, estagiários, contratados, enfim, cidadãos de todas as idades com
a devida competência, porém me preocupa mais a situação do jovem que acabara de
sair da Faculdade ou aquele que terminara o Ensino Médio e ainda está fazendo
as suas escolhas”.
Há 27 anos trabalhando
na educação, Eva disse conhecer bem a realidade do jovem umarizalense “tenho
propriedade para afirmar, questionar, criticar e sugerir”, e lamenta o que ela chama de “desprezo” a
juventude local.
“Como sou elemento transformador da Educação há 27 anos, tenho
propriedade para afirmar, questionar, criticar e sugerir. Inclusive, para
também não aceitar o desprezo com o qual o jovem do nosso município vem sendo
tratado. E, ajuda-lo no resgate desse espaço assim como estar ao seu lado para
permitir a sua vez, só cabe a quem o conhece e quem faz parte do seu dia a dia;
quem conhece os seus desejos e necessidades. Não é para todo mundo não! Até
porque quem poderia ter feito, não fez. Abramos, então, espaço para quem quer
fazer”, finaliza.
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