É consensual no
Tribunal de Contas da União (TCU) a decisão de rejeitar as contas de 2015 de
Dilma Rousseff, mas não nesta quarta (15), como estava previsto, e sim no fim
de agosto, após o julgamento da presidente afastada no Senado. Sem pressa
alguma, o ministro relator José Múcio vai abrir prazo para a defesa, empurrando
tudo para 16 de julho, e depois ainda dará mais 30 dias para “análise da
defesa” pela Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag), do TCU. A
informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Técnicos do TCU
identificaram novas pedaladas de Dilma, por meio de atraso em repasses
obrigatórios para o Banco do Brasil e BNDES.
As pedaladas de 2015
são semelhantes às que motivaram a rejeição das contas de Dilma de 2014, e
deram substância ao impeachment.
Dilma é acusada de
fazer suplementações por decreto por sete vezes, outra vez usurpando
prerrogativa exclusiva do Congresso.
Outro crime: por medida
provisória, Dilma usou sobras de arrecadação de receitas vinculadas de 2014 em
despesas obrigatórias de 2015.
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