A presidente afastada
Dilma Rousseff não irá participar de seu interrogatório na Comissão Especial de
Impeachment marcado para a próxima quarta-feira, 6. Segundo fontes próximas à
petista, ela será representada pelo seu defensor, o ex-advogado-geral da União,
José Eduardo Cardozo.
Oficialmente, a defesa
da presidente só confirmará a ausência de Dilma nesta terça-feira, 5, durante a
sessão que ouvirá os peritos do processo na comissão especial. Cardozo já
admitia que a “tendência” era que a presidente não comparecesse.
Um dos motivos para
Dilma não participar pessoalmente da sessão seria para evitar confrontos com
senadores como Magno Malta (PR-ES) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que são
agressivos e “não têm papas na língua”.
O rito do impeachment,
definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), prevê que a presidente seja
interrogada nessa fase de instrução probatória do processo. Na época de Collor,
o interrogatório seria feito logo após o Senado ter instaurado o processo, mas
a ida ao Senado do então presidente não aconteceu, porque ele renunciou antes
disso.
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