Com 14 votos a favor e
3 contra, os deputados aprovaram o Projeto de Lei que modifica o Fundo
Financeiro e o Fundo Previdenciário do Estado (FUNFIRN). Uma emenda parlamentar
foi apresentada pela Casa ao Projeto do Governo que altera a Lei Complementar
Estadual 526 de 18 de dezembro de 2014. Com a nova redação, “os recursos do
Fundo Previdenciário do Rio Grande do Norte, apurados e revertidos, terão
escrituração contábil inserida e vinculado ao Fundo Financeiro do Estado do Rio
Grande do Norte (FUNFIRN)”.
Os deputados estenderam
o prazo de carência para o Governo começar a devolução dos recursos a partir de
fevereiro de 2020. No projeto original, a devolução seria a partir de dezembro
de 2018. Outra modificação é o encurtamento do prazo limite para novas
retiradas ao fundo. Anteriormente o Governo poderia utilizar recursos do fundo
até 2018, agora, com a nova redação, os saques só serão permitidos até
fevereiro de 2017.
O assunto foi debatido em plenário pelos
deputados. Getúlio Rêgo (DEM) falou da situação financeira do Estado. “Temos que tomar uma decisão madura para
democratizar uma posição que diz respeito ao capital de outras pessoas”.
José Dias (PSDB), designado relator da matéria, justificou constitucionalmente
a mensagem encaminhada pelo Governo.
Fernando Mineiro (PT),
Hermano Morais (PMDB) e Álvaro Dias (PMDB) declararam voto contrário ao
projeto. O líder do Governo, Dison Lisboa (PSD) explicou que o dinheiro servirá
para pagar aposentados e pensionistas. “Dessa
forma, o Governo conseguirá manter em dia o pagamento dos inativos e ainda
desafogar as contas para manter em dia a folha de pagamento e as aplicações nas
áreas essenciais, como saúde e segurança”, afirmou.
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