O Congresso entra agora
em recesso branco, uma longa folga extraordinária, para que Suas Excelências
possam se dedicar às próximas eleições municipais, em outubro. Dos 513
deputados, 29 são candidatos; dos 81 senadores, dois disputam as eleições. A
carreira política de 5% dos senhores parlamentares faz com que o Congresso
Nacional inteirinho paralise suas atividades, bem no momento em que se discutem
os cortes no Orçamento – e, portanto, o caminho que o Brasil irá seguir.
Só relembrando, o
Parlamento foi criado na Inglaterra, há quase mil anos, com a função específica
de votar o orçamento e vigiar as despesas da Casa Real.
Juntando a pouca
disposição para o trabalho das Excelências congressistas com a política
econômica de Temer, temos o seguinte resultado: a previsão do mercado é de que
a dívida líquida do Governo Federal chegue, no final do ano que vem, a 49,05%
do PIB, Produto Interno Bruto (o que aumenta o custo dos financiamentos
externos, entre outras consequências). A previsão é pior do que a do fim do
Governo Dilma, 47%. E põe a equipe econômica de Dilma acima da de Temer.
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