Dilma Rousseff vai
conhecer, nesta terça (9), a chamada “reta final” da sua destituição. Como em
todos os casos criminais, após a coleta de provas, o réu deve ser pronunciado
antes do julgamento. É o que vai acontecer nesta terça (9) no Senado, encerrando
a segunda fase do impeachment, autêntica em corrida de obstáculos, graças às
alterações no rito determinadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Senado.
A situação de Dilma não
é mesmo animadora. Sua ex-inimiga e hoje aliada Kátia Abreu (PMDB-TO) já admitiu
a derrota.
Por não acreditarem nas
chances de Dilma, petistas ameaçam recorrer ao STF para tentar melar a votação
da pronúncia.
O relatório de
admissibilidade do caso contra Dilma tinha 128 páginas. No caso do
ex-presidente Fernando Collor, dois parágrafos.
Com amigos no STF e no
Senado, Dilma só foi afastada 23 dias depois de o Senado receber a denúncia. No
caso Collor, foram 48 horas.
Por Cláudio Humberto
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