Marcar a votação da
cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para uma segunda-feira, dia 12
de setembro, no meio das eleições municipais, é uma clara articulação para
facilitar a vida do ex-presidente da Câmara.
Será um escândalo
realizar essa votação num dia de baixa presença no Congresso Nacional. Como são
necessários 257 votos dos 513 deputados para que Cunha seja cassado, essa data
é um presente para o peemedebista e um tapa na cara da sociedade diante da quantidade
de acusações graves que pesam contra ele.
Mais: mostra que o
governo e boa parcela da Câmara temem segredos que Cunha possa tornar públicos.
Aprovar o impeachment de Dilma e dar a Cunha a chance de escapar confirma o uso
de dois pesos e duas medidas e reforça a tese de um golpe parlamentar contra a
petista.
Blog do Kennedy
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