O presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, rejeitou hoje (9) as questões de
ordem que pediam a suspensão do processo de impeachment de Dilma Rousseff para
esperar os resultados da delação do empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da
Operação Lava Jato, que envolve o presidente interino, Michel Temer.
“Indefiro as questões de ordem 1 e 2 por tratarem de fatos estranhos ao
presente processo. Não é possível suspender o feito com fundamento nestes
argumentos”, afirmou. Como presidente do Supremo Tribunal Federal, o
ministro Ricardo Lewandowski comanda a sessão no plenário do Senado que vai
decidir se a presidenta afastada Dilma Rousseff será levada a julgamento por
crime de responsabilidade. Iniciada pela manhã, a sessão pode durar cerca de 20
horas.
Outro ponto recusado
pelo magistrado – que está conduzindo a sessão, no Senado, que analisa o
afastamento de Dilma – foi a que pede que a íntegra das falas dos senadores
conste dos anais da Casa, independentemente de serem utilizadas expressões
consideradas inadequadas. Usando os mesmos argumentos apresentados pelo
presidente da comissão especial que analisou o processo, senador Raimundo Lira
(PMDB-PB), Lewandowski explicou que o Regimento Interno do Senado prevê que
sejam suprimidas expressões desrespeitosas.
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