A sessão de pronúncia,
que faz parte do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, será o
principal acontecimento desta semana no Senado. Os debates sobre o assunto no
plenário da Casa começarão terça-feira (9), mas a previsão é de que a votação
ocorra somente quarta-feira (10), após cerca de 20 horas de sessão.
No período, o Senado
terá um esquema especial de acesso e funcionamento. A visitação à Casa estará
suspensa e a permanência nas dependências será permitida apenas a servidores, à
imprensa credenciada, a senadores, suplentes e ex-senadores. Até mesmo
servidores da Câmara dos Deputados, que usualmente circulam no Senado, terão
acesso bloqueado nos dois dias da sessão de pronúncia.
Os salões Negro, Nobre
e Azul, além do plenário, estarão isolados, com acesso controlado pela Polícia
Legislativa. Um formulário foi enviado aos chefes de gabinete dos senadores
para que eles fizessem o credenciamento dos assessores autorizados a entrar no
plenário durante a sessão. Será concedida uma credencial para cada gabinete,
assim como uma para cada liderança partidária e uma para cada bloco partidário.
A sessão de pronúncia
começará às 9h e seguirá com intervalos de uma hora a cada quatro horas. A
votação será nominal, pelo painel eletrônico do Senado, e a previsão é de que
ela ocorra na madrugada ou manhã de quarta-feira. O presidente do Supremo
Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, presidirá os trabalhos.
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