O desemprego só deverá
cair na segunda metade do ano que vem. A volta a níveis anteriores à crise, de
praticamente pleno emprego, não é o cenário mais previsto por economistas para
2018.
O PIB poderá estar
crescendo na virada deste ano, lembra Felipe Salles, economista do Itaú
Unibanco. ´É como uma locomotiva, a indústria entrou primeiro e sai antes. O
emprego é o último a se mexer. O desemprego só deverá cair na segunda metade de
2017. Pode ocorrer, antes, mas é menos provável´, diz.
´Em 2018, estaremos com
desemprego em queda, mas não de volta aos níveis anteriores à crise, embora
seja muito cedo para dizer.´ A velocidade da recuperação depende em grande
parte da aprovação de reformas, adverte. ´Se andar bem nessa direção, poderemos
ter crescimento mais forte.´
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