A tropa do deputado
afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – são quase 200, se não houver infidelidade –
trabalha com dois planos para ajudar o parlamentar enrolado com a Justiça.
Num primeiro, salva-se
politicamente por completo. Em outro, perde o mandato mas mantém direitos
políticos. A brecha está no relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Ele
apontou que o deputado apenas mentiu na CPI da Petrobras, ao dizer que não tinha
conta no exterior. Não há fato denunciante sobre corrupção. Um aliado pode
apresentar um destaque em plenário dia 12 propondo apenas a suspensão de Cunha.
No plano B, Cunha perde
o mandato e se salva da inelegibilidade. No caso semelhante ao de Dilma Rousseff
no Senado. Porque seus aliados vão pedir ‘fatiamento’. Em nenhum desses
cenários, porém, Eduardo Cunha fica livre da Operação Lava Jato. Ele é alvo
potencial para ser indiciado ou até preso.
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