O prefeito Carlos
Eduardo, juntamente com o controlador-geral do Município José Dionísio Gomes e
dos secretários de Tributação, Ludenilson Lopes, e Planejamento, Virgínia
Ferreira, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (25), no
Palácio Felipe Camarão, para tratar da situação financeira do município. Entre
as medidas anunciadas pelo chefe do Executivo municipal estão a redução de
gastos e a criação de projetos de lei que resultem em economia para o
município. O prefeito descartou ainda o aumento de impostos. A meta é atingir
uma economia de R$ 160 milhões nas finanças municipais em 2017.
“As nossas receitas, ISS e ITIV, por exemplo, cresceram. Mas as receitas
da crise sofreram um golpe drástico. Para se ter uma ideia, de janeiro a
setembro o município de Natal perdeu cerca de R$ 95 milhões de receita,
sobretudo de ICMS e FPM. E isso dificulta o bom funcionamento da máquina pública.
Mas nós não desistimos. Estamos insistindo e persistindo para fazer com que
essa cidade sofra o menos possível, por isso vamos adotar mais medidas de
economia. Além disso, continuaremos fiéis ao que dissemos anteriormente: não
vamos aumentar impostos. Vamos agir no corte das nossas despesas”, disse o
prefeito Carlos Eduardo.
Desde 2013, a
Prefeitura do Natal vem executando medidas de diminuição de gastos como:
redução nos gastos de custeio no percentual mínimo de 25%; reavaliação dos
contratos de aluguel (automóveis, imóveis, reprografia, etc); redução dos
gastos com combustíveis, diárias, passagens, telefonia, energia elétrica e
consumo de água. Para o período 2016/2017, outras dez novas medidas serão
executadas e a expectativa é de que haja uma economia mensal de R$ 5.416.613,00
e anual de R$ 64.999.360,00.
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