O “operador do
mensalão”, Marcos Valério Fernandes de Souza, negocia há quase um ano um acordo
de delação premiada no qual promete fazer revelações que levem a conexões entre
escândalos do qual foi protagonista e a Lava Jato. A proposta de delação de
Valério já possui cerca de 100 anexos, segundo investigadores.
Ao mesmo tempo, o
personagem do caso mais rumoroso de corrupção no primeiro mandato do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva divide seu tempo entre a pintura de quadros e a
leitura de livros para o abatimento da pena de 37 anos de prisão na sentença do
mensalão.
Sua produção artística
na cadeia e outras atividades de trabalho e estudo já lhe renderam 325 dias a
menos em sua condenação, conforme informações do Tribunal de Justiça do Estado
de Minas Gerais. A legislação permite ao presidiário quatro horas por dia de
trabalho e quatro de estudos.
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