A escolha de Donald
Trump como próximo presidente dos Estados Unidos fez com que a imprensa —
especialmente a especializada em tecnologia — local voltasse a falar sobre as
consequências das bolhas ideológicas provocadas pela personalização do conteúdo
que circula internet. Além disso, os veículos também chamaram a atenção para o
fato de que boa parte desse conteúdo nada imparcial conta com o agravante de
ser falso, algo que não parecia incomodar as empresas por trás de serviços como
Facebook e Twitter.
As polêmicas,
entretanto, surtiram efeito, porque nessa segunda-feira, 14, tanto Google
quanto Facebook anunciaram medidas para tentar reduzir o poder dos sites que
fazem dinheiro com o desenvolvimento de chamadas e textos mentirosos. Segundo
reporta a Reuters, ambas divulgaram comunicados informando que alterariam suas
políticas de forma a impedir que tais sites usem seus sistemas de geração de
anúncios publicitários.
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