O governo Michel Temer
apresentou nesta 5ª feira (14.dez) o pacote microeconômico para combater a
recessão. A equipe econômica elaborou 10 medidas com o objetivo de aumentar a
produtividade das empresas e reduzir o desemprego.
Eis um resumo das 10
medidas
1) Refis: novo programa
para regularizar dívidas de empresas e pessoas físicas vencidas até
30.nov.2016.
2) crédito imobiliário:
regulamentação da Letra Imobiliária Garantida, usada na liberação de crédito
para o setor.
3) spread bancário:
reduzir a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os valores cobrados
dos clientes; aperfeiçoar o “cadastro positivo”.
4) cartão de crédito:
permitir cobrança de preços diferentes para cada meio de pagamento (dinheiro,
boleto, cartões); redução dos juros do cartão de crédito.
5) desburocratização:
facilitar abertura, alteração de dados e fechamento de empresas; simplificação
do pagamento de obrigações trabalhistas das empresas; unificação da prestação
de informações contábeis; implementação nacional da nota fiscal eletrônica.
6) cadastro de imóveis
e títulos: criação do Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais
(Sinter). Pretende reduzir custos e reduzir o spread bancário.
7) comércio exterior:
expansão do Portal Único do Comércio Exterior e do Operador Econômico Autorizado.
8) BNDES: ampliação do
limite de enquadramento das micro, pequenas e médias empresas e renegociação
das dívidas.
9) FGTS: redução
gradual da multa de 10% do fundo em casos de demissão sem justa causa. Além
disso, repasse de 50% do lucro do FGTS ao trabalhador.
10) microcrédito
produtivo: ampliação do limite de enquadramento no programa de R$ 120 mil para
R$ 200 mil de faturamento por ano.
O QUE FICOU DE FORA
Ao contrário do que se
especulava, a criação de uma nova faixa do programa Minha Casa, Minha Vida não
está no pacote. O governo também chegou a estudar, mas não permitirá saques no
FGTS.
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