No que depender de
Cármen Lúcia, o ministro Celso de Mello será o novo relator da Lava-Jato no
STF. A lógica diz que a escolha ficará na 2ª turma, formada por Gilmar Mendes,
Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e, é claro, Mello.
Mello é o ministro mais
antigo do Supremo e o que sofre menos rejeição, visto a relação conflituosa de
Mendes com Lewandowski e o relativo pouco tempo de corte de Toffoli.
Por isso, Mello aparece
como o “porto seguro” de Cármen, que quer jogar em uma alternativa segura. “Ela
é mineira no que faz”, disse um interlocutor.
De acordo com o
regimento interno da Corte, a presidente pode redistribuir o processo para um
novo ministro em caráter excepcional “diante de risco grave de perecimento de
direito ou na hipótese de prescrição”. A Lava-Jato, obviamente, é um caso
extraordinário e não vai ficar parada.
Se isso não acontecer,
a operação só seguiria em frente depois da indicação de um novo ministro pelo
presidente Michel Temer.
Do Radar On-Line
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