Dono de uma atuação
parlamentar irrelevante, o deputado gaúcho José Otávio Germano, do PP, ganhou
alguma notoriedade após a eclosão da Lava-Jato.
Ontem, a PGR o
denunciou pelo crime de corrupção passiva qualificada, resultado de um agrado
de 200 000 reais em dinheiro vivo para o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa.
Mas, ao contrário de
sua ficha corrida, o currículo da excelência continua inalterado. Em 2017, por
exemplo, ele ainda nem botou os pés na Câmara.
Em fevereiro,
internou-se num hospital. Sob argumento de que precisava tratar uma crise
renal, o deputado apresentou um atestado médico, que garantiu-lhe continuar
recebendo salário, sem trabalhar, até a primeira semana deste mês.
De 6 de abril em
diante, nem isso. Germano faltou a todas as sessões e sequer se deu ao trabalho
de justificar as ausências.
Ainda assim, seu
gabinete vem gastando que é uma beleza. Foram 66 000 reais consumidos da cota
parlamentar entre fevereiro e abril. Dinheiro público, vale lembrar.
Do Radar On-Line
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