Com o acordo tácito de
que terá o suporte do PSDB e do DEM até, ao menos, o desfecho de seu julgamento
do TSE, em junho, o presidente Michel Temer trabalha agora para conter a
construção de uma alternativa viável para substituí-lo no Planalto. A insegurança
sobre o que viria com uma possível queda favorece sua permanência no posto. O
governo jura ter o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), citado
pela base aliada e partidos como o PT como uma opção.
Caberia a Rodrigo Maia
conduzir o processo de uma eleição indireta. Nesse cenário, aliados do deputado
reconhecem que ele teria dois fatores a seu favor: já estaria no comando do
país e ainda poderia negociar a cadeira de presidente da Câmara para angariar
apoio.
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