O procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, reiterou, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o
pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Ele também se
manifestou pela manutenção das prisões da irmã de Aécio, Andrea Neves, do
primo, Frederico Pacheco, e do assessor parlamentar e cunhado do senador Zezé
Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza Lima. O procurador-geral afirma que a
prisão preventiva é imprescindível para a garantia da ordem pública.
Segundo ele, “são muitos os precedentes do Supremo
Tribunal Federal que chancelam o uso excepcional da prisão preventiva para
impedir que o investigado, acusado ou sentenciado torne a praticar certos
delitos enquanto responde a inquérito ou processo criminal, desde que haja
prova concreta do risco correspondente”.
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