Os deputados aprovaram
o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que fixa as normas que vão
servir de norte para a elaboração do orçamento geral de 2018 (OGE), com as
metas e prioridades do Governo Estadual. O projeto tramitou na Comissão de
Finanças e Fiscalização (CFF) e teve a relatoria do deputado José Dias (PSDB).
A LDO 2018 chegou a
plenário com 17 emendas encartadas pelo relator: oito de autoria dos deputados
e nove da comissão especial formada pelos membros dos Poderes Legislativo,
Judiciário e Executivo, além do Ministério Público do RN, Tribunal de Contas do
Estado e Defensoria Pública. As emendas
parlamentares foram de autoria dos deputados Fernando Mineiro (PT), com cinco
emendas; George Soares (PR), Márcia Maia (PSDB) e Hermano Morais (PMDB).
Ao apresentar seu
parecer, o deputado José Dias ressaltou que a LDO 2018 não espelha uma
realidade concreta, tendo em vista as dificuldades do Estado. “Temos vários
anos de recessão, de dificuldades, de queda no Produto Interno Bruto (PIB) de
10% e o Rio Grande do Norte, como um estado pobre e pequeno, é mais vulnerável
do que nós gostaríamos. Teríamos que fazer um orçamento não apenas como estamos
fazendo agora, mas foi o que foi conseguido no consenso e sob o ponto de vista
político, da harmonia e independência entre os poderes”, afirmou o relator.
José Dias afirmou que
não houve incorporação do excesso de arrecadação nem correção por qualquer
índice inflacionário: “Se era um
orçamento congelado, teria que congelar mesmo”, justificou. Um tema
polêmico, a incorporação de saldos remanescentes aos orçamentos dos Poderes,
foi destacado pelo deputado, que afirmou não existir condições de propor esse
impedimento. “É importante também que se
diga que esses saldos foram constituídos ao longo do tempo, não são saldos
constituídos na execução do orçamento em 2017”, afirmou.
Ao final de sua
explanação, o relator afirmou que buscou equacionar as necessidades do Estado
de acordo com a realidade atual: “O meu
sonho aqui é que tenhamos condições reais de fazer um orçamento que seja
minimamente satisfatório para o povo do Rio Grande do Norte”, finalizou.
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