A Polícia Federal (PF)
enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório no qual descartou a suposta
tentativa dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL), e do
ex-senador José Sarney de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
No relatório final da
investigação, enviado hoje (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF
entendeu que as conversas gravadas entre os três políticos com o ex-presidente
da Transpetro, Sérgio Machado, não configuraram crime.
Renan, Jucá e Sarney
respondem a um inquérito no qual são acusados pela Procuradoria-Geral da
República (PGR) do crime de embaraço à Lava Jato, por tentarem barrar ou
atrapalhar as investigações da operação.
Aberto em fevereiro, o
inquérito contra os políticos têm como base o acordo de delação premiada de
Sérgio Machado e conversas gravadas entre ele e os outros envolvidos.
As gravações foram
divulgadas no ano passado, após a retirada do sigilo do conteúdo das delações
de Machado. Em uma das conversas, Romero Jucá cita um suposto “acordo nacional”
para “estancar a sangria”.
Com a chegada do
relatório do Supremo, caberá a Procuradoria-Geral da República (PGR) dar a
palavra final sobre o arquivamento do processo, relatado pelo ministro Edson
Fachin.
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