Rodrigo Maia se tornou
o nome ideal para assumir a presidência da República.
Não incomoda. Naz faz
ruído. Não atrapalha.
Seu nome é o ideal para
cumprir o papel de presidenciável. Ele está em alta.
Sua maior virtude é ser
aquele que menos atrapalha os planos de quem já está mandando. E quem manda
hoje é a equipe econômica.
Ao longo da carreira,
não comprou uma briga memorável. Não cultiva disputas ideológicas. Destaca-se
pelos bons modos, o espírito disciplinado, a obediência interiorizada, a
invulgar capacidade de adaptação. Conseguiu passar pela ascensão e queda de
Eduardo Cunha sem que fosse possível ouvir um murmúrio a respeito.
Não incomoda Rodrigo
Janot nem a Lava Jato. Não leva jeito de que irá se indispor com Raquel Dodge
nem com a Polícia Federal. Não se tornou
-- menos ainda -- alvo da TV Globo.
Ao mostrar-se, desde o
início, um auxiliar devotado a estes desígnios e projetos, Rodrigo Maia
pavimentou seu caminho na sucessão.
A esperteza, aqui, é
não incomodar. Não fazer ruído. Não atrapalhar.
Do Neto Queiroz
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