A previsão é de que o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) reassuma o mandato nesta terça-feira com um
pronunciamento no plenário para se defender no episódio da delação de Joesley
Batista, mas sua situação no comando do PSDB já vem sendo discutida com ele e
com outros dirigentes do partido desde a última sexta, quando o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, por liminar, lhe devolveu
o mandato e afastou a possibilidade de prisão. Uma fatia majoritária do
partido, liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o prefeito
da capital, João Doria, defende o afastamento definitivo de Aécio e a
homologação do interino Tasso Jereissatti (CE) pelo menos até maio do ano que
vem, prazo de ampliação do mandato das direções nacional e estaduais.
Nesta segunda-feira, em
São Paulo, Doria voltou à carga e pediu que Aécio se afaste e deixe o PSDB
retomar seu rumo. Tasso Jereissatti chega no fim desta segunda em Brasília e já
retoma a discussão do assunto, que será levada também à discussão da bancada nesta
terça, antes do discurso de Aécio. Aos seus interlocutores, Tasso tem se
mostrado insatisfeito com a interinidade e impasse sobre a volta ou não de
Aécio. Diz que está assumindo um desgaste desnecessário com essa situação mal
resolvida e deve pedir que Aécio anuncie logo uma posição.
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