Do Carlos Santos
Vai chegar um dia em
que o governador Robinson Faria (PSD) precisará fazer um “mea culpa”.
Deverá usar uma
gotícula mínima que seja de humildade para admitir que exagerou ou mentiu.
Refiro-me à sua
pregação na pré-campanha – e em parte da campanha de 2014-, quando afirmava e
repetia como mantra: “O problema do RN não é financeiro, é de gestão”.
Acusava a então
governadora Rosalba Ciarlini (PP) por conduzir temerariamente o governo
estadual. Não teria competência para tal, era bem claro, sem rodeios.
Perto de completar seu
terceiro ano de administração, o que Robinson tem a dizer sobre essa declaração
diante do que tem feito ou deixado de fazer?
“Enem” do Robinson
Opção A: Precipitou-se
ao fazer aquelas afirmações, por não conhecer a realidade;
Opção B: Agiu
equivocadamente para ganhar de qualquer jeito a eleição;
Opção C: Não sabe.
No primeiro caso, cabe
um pedido de desculpas à ex-governadora e ao povo do seu estado, pelas asneiras
tantas vezes ruminadas.
Houve arrobo político
ao falar sobre um assunto que não dominava nem entende até hoje: gestão
pública.
Na segunda hipótese, o
jeito é se ajoelhar e pedir perdão aos céus.
Cá na terra, não há salvação.
Todos pagamos.
Ah, e não me venha
falar em “julgamento das urnas” em 2018!
Urna não julga.
A massa-gente, menos
ainda.
Se a escolha for o “Não
sabe”, sem problema.
Percebemos há tempos.
Faz sentido.
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