O Palácio do Planalto está
mais preocupado com a possibilidade de o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB),
preso desde o dia 8, fechar um acordo de delação premiada do que com a nova
denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na semana
passada contra o presidente Michel Temer (PMDB).
A avaliação de
auxiliares próximos ao presidente é de que a segunda acusação oferecida pelo
ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que denunciou o presidente por
liderar uma organização criminosa e por obstruir a Justiça, será rejeitada no
plenário da Câmara dos Deputados com um placar ainda mais favorável do que a
primeira acusação.
Em relação a Geddel, a
avaliação no Planalto é de que a situação é “praticamente incontornável” depois
que a Polícia Federal (PF) encontrou 51 milhões de reais em espécie em um
apartamento em Salvador, onde foram identificadas as impressões digitais do
ex-ministro.
Auxiliares próximos ao
presidente Michel Temer dizem que o ex-ministro é temperamental e emotivo e,
por isso, não aguentaria muito tempo na prisão.
Da Revista Veja On-line
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