A comunidade de
Caatinga Grande, localizada na zona rural do município de São José do Seridó,
distante 240 km de Natal tem como principal e uma das únicas atividades
econômicas que resistiram à seca prolongada de seis anos, a indústria têxtil
movimentada pelo programa Pro-sertão, que está ameaçado de ser suspenso devido
ação judicial movida pelo MPT contra a indústria Guararapes, que em algumas
facções representa até 80% da produção.
A empresária Anny
Fabiola, proprietária da facção Canaã, emprega atualmente 33 trabalhadores do
assentamento.
“O Pró-Sertão é a esperança desta comunidade, são 33 famílias que daqui
tiram sua renda muitos vieram da agropecuária que foi dizimada pela seca”,
explicou.
Erik Silva, 22 anos,
trabalha no acabamento de peças de jeans e mostrou preocupação com a
possibilidade do fim das facções. “Seria
uma tragédia, eu dependo do trabalho pra ajudar na renda da minha casa, como
muitos pais e mães de família aqui que ficariam sem ter uma ocupação”,
falou o jovem.
Vanessa Dantas trabalha
há cinco anos na facção, que também emprega seu esposo e dois irmãos. “É um ambiente de trabalho sadio, recebemos
nosso pagamento e todos os direitos trabalhistas, além de ser dentro da nossas
comunidade, um grande privilégio trabalhar aqui”, destacou Vanessa.
O Pró-Sertão está
ameaçado após ação judicial movida pelo MPT que cobra 38 milhões da Guararapes
por direitos trabalhistas que não seriam cumpridos, o que não foi constatado
nas facções visitadas.
Do Portal no Ar
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