A “combinação” da chapa
dos Caciques no RN (Alves, Rosado e Maia) traz um elemento que precisa ser
analisado pelo seu aspecto de curiosidade política.
Estou falando da
presença de Rosalba Ciarlini no acordão, através da indicação que ela fará de
um nome que disputará como candidato a vice-governador.
Quando a gente olha
para as pesquisas de popularidade e o pacote de vaias que envolve Rosalba,
principalmente quando ela aparece nos eventos em Natal, surge a questão: o que
levou Alves e Maia a colocarem Rosalba nesse chapão? Principalmente depois que
foram eles mesmos que a impediram-na de disputar a reeleição em 2014?
A resposta é bem fácil.
Rosalba é o calço que os caciques necessitam colocar no sapato chamado Mossoró
para evitar que Tião Couto capitalize uma maioria considerável de votos em
favor de uma chapa oposta.
Hoje Rosalba se tornou
um mal necessário, caso contrário Tião toma de conta do eleitorado da segunda
maior cidade do Estado.
Foi este o motivo pelo
qual Alves e Maia tiveram que engolir essa pedra.
A dúvida que fica é se
eles fizeram direitinho a conta do tal custo e benefício. Trazer Rosalba para
uma chapa que já está pesada demais de caciques e velharias, vale a pena, só
pelo fator Tião Couto?
E se Tião for candidato
ao Governo, vão pedir a Rosalba o antídoto em Mossoró?
Fica o tema para
reflexão. E o fato de Rosalba, rejeitada em 2014, agora servir em 2018.
Do Neto Queiroz
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