O Partido dos
Trabalhadores (PT) decidiu que terá candidatura própria ao Governo do Estado do
Rio Grande do Norte nas eleições 2018. Na verdade, apenas oficializou o que
todos já havia anunciados.
Só faltou confirmar,
oficialmente, o nome da senadora Fátima Bezerra, que já está em campanha pelo
governo.
No encontro do
Diretório Estadual, neste sábado (9), foi extraído um documento à população, em
que critica o governo Robinson Faria (PSD), defende mudanças e confirma
candidatura própria.
Leia:
“O RN atravessa uma
grave crise, aprofundada pelo modelo de gestão praticado pelo atual Governador
e sentida principalmente pela sua população pobre, pelos jovens e negros/as,
além de setores representativos do Estado, como os servidores públicos”. Em
resposta à atual conjuntura, o Governo se exime da sua responsabilidade
relacionada a esses segmentos e impõe medidas que beneficiam exclusivamente
pequenos grupos já privilegiados;
Enquanto outros estados
do Nordeste experimentaram, em algum momento, a eleição de governos populares,
de caráter renovador e até o avanço da esquerda, a política do Rio Grande do
Norte se confunde até hoje com a história do coronelismo oligárquico;
Apesar do esforço
realizado pelo PT-RN nas eleições de 2014 no sentido de construir uma
alternativa mediada, frente à força política de oligarquias tradicionais que se
revezam no Poder há décadas, o atual governador traiu o programa que o elegeu,
reproduzindo o mesmo modelo conservador e elitista de gestão dos que o
antecederam;
O Rio Grande do Norte
não pode continuar aprisionado à lógica desses grupos tradicionais e/ou
oligárquicos, que vivem uma crise profunda, imersos em denúncias e
investigações por corrupção;
Nesse contexto, o
PT/RN, que tem exercido nas suas diversas frentes de atuação um papel destacado
na defesa dos direitos dos segmentos com os quais dialoga historicamente, deve
ter o pleito eleitoral de 2018 como central para o próximo período, seja no
sentido de massificar o seu trabalho de base, denunciando de forma contundente
as consequências perversas do golpe sobre a classe trabalhadora, seja na
perspectiva de apresentar ao RN uma alternativa programática que rompa com o
modelo oligarca e elitista prevalecente até então.
Fonte: Jornal De Fato.
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