Dos 167 municípios do
Rio Grande do Norte, apenas 08 municípios conquistaram o índice "B",
indicador feito pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte
(TCE-RN) que detalha a existência de uma
gestão efetiva.
Através do excelente
trabalho desenvolvido pela Prefeita Bernadete Rêgo e equipe administrativa, o
município de Riacho da Cruz conseguiu a média "B" ficando entre os 08
municípios do RN com melhor índice de gestão efetiva - ano 2016.
IEGM 2016 foi apresentado durante evento
realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional RN.
Estiveram presentes o presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, o diretor
da Escola de Contas Severino Lopes de Oliveira, conselheiro Paulo Roberto
Chaves Alves, o presidente da OAB/RN, Paulo Coutinho, o presidente da Federação
dos Municípios do RN, Benes Leocádio, entre outras autoridades.
De acordo com os dados
apresentados pelo presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, a média dos
municípios do RN recuou de 0,51 para 0,49, numa escala de 0 a 1. O IEGM mede
resultados em 7 áreas: Educação, Saúde, Gestão fiscal, Meio Ambiente,
Governança em tecnologia da Informação, Cidades Protegidas e Planejamento.
Houve, em média, melhora em 3 itens: Meio Ambiente, Tecnologia da Informação e
Cidades Protegidas. No restante, os índices caíram. “Os números não são
animadores, mas são desafiadores. O índice é importante para medir a
efetividade das políticas porque, por vezes, o município está até cumprindo o
seu papel de investir na política pública, mas isso não chega na ponta, no
serviço ao cidadão, que é o mais importante”, apontou o presidente Gilberto
Jales.
No total, apenas 8
municípios conquistaram o índice “B”, que significa a existência de uma gestão
efetiva. Foram eles: Riacho da Cruz, Bodó, Macaíba, Lucrécia, Martins,
Portalegre, Rio do Fogo e Taboleiro Grande.
O número é inferior ao
do ano passado, quando 15 municípios conquistaram o índice “B”. Além disso, 80
municípios conquistaram o índice C+, que aponta uma gestão "em fase de
adequação", e 87 ficaram com o índice C, o mais baixo, que significa
"baixo índice de adequação". Há cinco faixas de classificação no
IEGM: A, B+, B, C+ e C. Nenhum município potiguar conquistou o índice A. O Rio
Grande do Norte também ficou levemente abaixo da média nacional - que foi de
0,53 contra 0,49 dos municípios do Estado.
Apesar da queda nos
principais níveis, os municípios do Rio Grande do Norte conquistaram, em média,
resultados mais satisfatórios nas áreas de saúde e fiscal, com notas 0,64 e
0,66, respectivamente, atingindo o índice B nas duas áreas.
Entre os objetivos do
IEGM, estão a disponibilização de uma ferramenta para que prefeitos e
vereadores possam avaliar a execução das políticas públicas; o estímulo ao
controle social, com o incremento da participação da população a partir da
publicidade dos índices; e a modernização do processo de controle externo. “O
Tribunal de Contas sai da sua alçada tradicional, de julgamento e fiscalização
para participar da construção da cidadania”, enfatizou o conselheiro Paulo
Roberto Chaves Alves.
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