Parlamentares do PSL,
como a deputada federal Joice Hasselmann voltaram a demonstrar confiança na
versão apresentada pelo senador eleito Flávio Bolsonaro em relação aos
depósitos fracionados recebidos em sua conta bancária. Segundo ela, no entanto,
a situação já se arrastou demais e, quanto mais a investigação se arrastar,
pior será para todos os lados. Para Joice, a falta de definição leva a
especulações e desinformação.
Na noite de sexta-feira, o “Jornal Nacional”, da
TV Globo divulgou novo relatório do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf). De acordo com o documento, em um mês, foram feitos 48
depósitos em dinheiro na conta bancária de Flávio. A soma dos valores é de R$
96 mil.
— Todos nós estamos
interessados que as investigações sigam o mais rápido possível para que a
verdade apareça e uma pedra seja colocada em cima disso. Até que se prove o
contrário, eu confio na palavra do Flávio — diz.
A deputada, contudo,
destacou que é contra a prerrogativa do foro privilegiado, argumento utilizado
pelo filho do presidente Jair Bolsonaro para justificar, no Supremo Tribunal, a
suspensão das investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro.
— Sou contra o foro
privilegiado para qualquer pessoa pública. É uma estratégia de defesa, mas é
algo que sempre lutamos contra — disse.
Para o deputado federal
eleito Felipe Francischini, os depósitos sobre os quais o Coaf levantou
suspeita são uma conduta pessoal que deve ser averiguada. O parlamentar, no
entanto, defendeu a estratégia adotada pelos advogados de Flávio Bolsonaro.
— Ele exerceu seu
direito de ampla defesa, visto que ele alegou que há algumas irregularidades.
Não acho que tenha sido pegado mal e nem terá impacto no governo — disse.
O Globo
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