A lista dos
financiamentos do BNDES no exterior, divulgada sexta-feira (18), dá sentido às
relações promíscuas do ex-presidente Lula com a Odebrecht, que ele beneficiou
com 80% das obras em ditaduras latino-americanas e africanas. Integrantes da
Lava Jato acham que dinheiro do BNDES acabou no bolso de Lula. Emílio
Odebrecht, controlador da empreiteira, confessou até mesmo que havia uma “conta
corrente” de R$300 milhões para o ex-presidente presidiário gastar como
quisesse.
A relação entre Lula e
a empreiteira baiana foi baseada em corrupção, simples assim. A Odebrecht pagou
e levou os melhores contratos.
A construção do Porto
de Mariel (Cuba) foi financiada pelo banco público BNDES por R$ 2,7 bilhões. E
construído pela Odebrecht.
E o ex-ministro Antonio
Palocci revelou à Justiça espontaneamente, sem acordo de delação, o “pacto de
sangue” entre Lula e a Odebrecht.
A propina era tão
rotineira que Palocci contou fazer entregas de dinheiro vivo a Lula em caixas
de celular e, claro, de uísque.
CLÁUDIO
HUMBERTO
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