O núcleo duro do governo
já discute quais caminhos traçar para uma provável minirreforma ministerial, a
ser realizada ainda no primeiro semestre deste ano. O principal nome discutido
foi o da ministra Damares Alves (Mulher e Direitos Humanos), mas até agora o
consenso é de que ela fica no cargo. A permanência é atribuída à proximidade
com Bolsonaro, além da grande popularidade com a base eleitoral.
Damares é considerada a
“segunda mais popular” entre todos os ministros da Esplanada, perde apenas para
Sérgio Moro (Justiça).
Sergio Queiroz,
secretário de Direitos Humanos, área considerada estratégica para o sucesso da
nova administração, deve ser substituído.
A ministra Damares foi
defendida diretamente por Jair Bolsonaro no episódio do “menino veste azul e
menina veste rosa”. Deve ficar.
Tradicionalmente
governos realizam mudanças nos primeiros 100 dias de mandato. Collor, FHC, Lula
e Dilma fizeram ‘minirreformas’ iniciais.
Cláudio Humberto
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