O governo federal
reconhece o esforço que Estados como o Rio Grande do Norte vêm fazendo para
enfrentar a crise financeira herdada de gestões passadas, declarou o ministro
da Economia Paulo Guedes, em audiência nesta terça-feira (19) com a governadora
Fátima Bezerra e a bancada federal. Por isso já está formatando um programa de
socorro que atenda às necessidades daquelas unidades da federação menos
endividadas com a União, mas que atualmente têm problemas para pagar salários e
fornecedores em dia.
O Plano de Equilíbrio
Financeiro (PEF) é uma alternativa para que os Estados consigam dinheiro com
mais agilidade. Parte dos valores economizados nos próximos quatro anos serão
disponibilizados através de linha de crédito com aval da União para sanar as dívidas
de curto prazo.
“A conversa foi bastante positiva e atende àquilo que já estávamos
programando desde que assumimos o governo: mostrar a necessidade imperiosa de
quitar os salários dos servidores e pagar os fornecedores, entre outras coisas.
E o ministro foi claro ao dizer: os estados que adotarem medidas de recuperação
fiscal, de controle das despesas, terão acesso a um aporte de recursos extras
mais substancial”, disse a governadora Fátima Bezerra.
Na audiência, a
governadora explicou a atual situação financeira do Estado que compromete ainda
a execução de inúmeras políticas públicas, essenciais ao funcionamento de
programas nas áreas da segurança pública, da saúde e da educação. Para
enfrentar o problema, o governo adotou uma série de medidas para aumentar a
arrecadação e reduzir gastos, entre elas cortes nas despesas de custeio e
revisão de benefícios e incentivos fiscais, além da criação do Comitê de Gestão
e Eficiência com vistas à formulação e implementação de medidas voltadas para o
rigoroso acompanhamento da execução dos orçamentos fiscais e de investimentos.
Também foram adotadas ações de combate à sonegação tributária, como o aumento
da fiscalização, a notificação de devedores e o envio de uma lista de empresas
inscritas na Dívida Ativa do Estado para efeito de execução judicial.
0 comentários:
Postar um comentário