Os servidores da saúde
pública do Rio Grande do Norte deflagraram nesta terça-feira (5) uma greve por
tempo indeterminado, aprovada em uma assembleia da categoria no dia 24 de
janeiro. O início da paralisação foi marcado por uma manifestação em frente à
governadoria, no centro administrativo do Estado.
Segundo o sindicato que
representa a categoria, a greve é fruto de “constantes
ataques que os servidores estaduais vêm sofrendo nos últimos anos”. Entre
esses pontos citados por eles, está o parcelamento dos salários de janeiro, que
teria gerado revolta dos servidores que estão com os salários de dezembro e o
13º de 2018 ainda atrasados.
“Queremos
um calendário de pagamento dos salários, que sejam pagos em dia. E exigimos o
pagamento dos salários atrasados”, afirmou Manoel
Egídio, coordenador-geral do Sindsaúde.
Ainda de acordo com
ele, a greve abrange todo o estado e os serviços nas unidades de saúde estão
reduzidos, com apenas 30% do efetivo dos servidores.
Os servidores também
protestam contra um decreto governamental publicado em janeiro suspendendo o
pagamento e o gozo da licença-prêmio. O decreto foi revogado pelo governo após
reunião com o Fórum dos servidores, mas, segundo o sindicato, as direções dos
hospitais estão proibido a solicitação da licença.
A saúde é a primeira
categoria a iniciar uma greve por tempo indeterminado na atual gestão.
G 1
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