Ainda é incerto no
Senado o resultado da votação do projeto de lei de conversão da MP 870, que
trata da reforma administrativa do governo federal.
O assunto, que é a
prioridade do plenário na sessão deliberativa desta terça-feira (28), é também
alvo de disputa entre a Câmara e o Senado. O motivo tem a ver com o destino do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf.
Sob o argumento de
fortalecer o órgão, o texto original da medida provisória (MP) proposta pelo
governo transferia o Coaf do Ministério da Economia para a pasta da Justiça,
comandada por Sergio Moro, mas os deputados decidiram que o órgão deve mesmo
voltar para o controle do ministro Paulo Guedes, da Economia.
Em meio à polêmica
instalada sobre o tema, o governo teme que a MP não seja votada até 3 de junho
e perca a validade. Na última quinta-feira, durante uma transmissão ao vivo
pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que, para garantir a
aprovação da reforma administrativa a tempo, abriria mão do Coaf com Moro.
“No meu entender, [o Senado] deve aprovar o que foi votado na Câmara, e
vamos seguir em pautas mais importantes”, declarou o presidente, em
referência à decisão dos deputados.
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