Um dia depois de
manifestações favoráveis ao governo, o Palácio do Planalto reafirmou o desejo
de que a Medida Provisória 870, que trata da reforma administrativa, seja
aprovada exatamente como veio da Câmara dos Deputados. O texto ainda precisa
ser analisado pelo Senado nesta semana, antes que perca a validade, no dia 3 de
junho. Caso haja alguma alteração, a medida volta para a Câmara. Se isso
ocorrer, o governo corre o risco de ver a norma caducar e a Esplanada voltará a
ter a mesma estrutura do governo anterior, com 29 ministérios, em vez das
atuais 22 pastas.
“O governo considera que, em grande parte, o texto original foi acatado
naquele relatório e aguarda o prosseguimento das atividades regimentais
daquelas Casas para a conclusão e firma final daquela Medida Provisória”,
disse o porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros.
Mais cedo, um grupo
senadores, entre eles o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), defendeu a
aprovação de uma emenda para devolver o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandando
pelo ex-juiz Sergio Moro, como estava no texto original da MP. Na Câmara, o
texto aprovado determina que o Coaf seja deslocado para o Ministério da
Economia. Desde que foi criado, o órgão sempre esteve subordinado ao Ministério
da Fazenda (atual pasta da Economia).
Agência Brasil
0 comentários:
Postar um comentário