Um dia depois da
participação do secretário estadual de Saúde Pública, Crispiano Maia de
Vasconcelos, em sabatina realizada pelos membros da Comissão de Saúde da
Assembleia Legislativa, os deputados Galeno Torquato (PSD), Getúlio Rêgo (DEM)
e Eudiane Macedo (PTC), titulares do grupo de trabalho, fizeram uma visita
técnica ao Hospital Estadual Ruy Pereira dos Santos, em Natal. A unidade de
saúde é referência no Rio Grande do Norte em cirurgias vasculares e principal
destino de pessoas em tratamento para problemas como o “pé diabético”, com 80
leitos clínicos de enfermaria e 10 leitos de UTI. De acordo com a Secretaria de
Saúde, o hospital vai encerrar as atividades no próximo dia 31 de agosto.
“Fechar uma unidade de saúde é muito complicado. Avaliamos a estrutura
e, por mais precária que esteja, é onde funciona a parte vascular aqui do
estado. Os leitos estão praticamente todos ocupados e o centro cirúrgico está
funcionando, então a Secretaria de Saúde tem que avaliar e discutir melhor
perante a direção do hospital essa decisão. Por mais precárias que estejam as
condições, ele é referência e dá condições de suporte para o paciente portador
do pé diabético e de outras arteriopatias que necessitam de tratamento
adequado”, avaliou o deputado e presidente da Comissão, Galeno Torquato.
Outra preocupação
apresentada pelos parlamentares durante a visita, diz respeito a garantia de
oferta de, pelo menos, as 80 atuais vagas disponibilizadas à população pelo Ruy
Pereira. “Nossa preocupação é ver essas
80 vagas, com demanda represada e mais 100 pacientes na fila aguardando
atendimento especializado, virar 30 leitos lá fora. Evidente que vamos ter que
alertar a Secretaria de Saúde para só promover mudanças para outra rede depois
de garantir a sustentabilidade do atendimento à população nessa especialidade”,
destacou Getúlio Rêgo enquanto defendia uma reforma no prédio.
A deputada Eudiane
Macedo (PTC), demonstrando preocupação com a garantia das 80 vagas para
atendimento no Hospital Estadual Ruy Pereira dos Santos, destacou a necessidade
de diálogo com o Executivo estadual para evitar o fechamento do hospital. “Nos
preocupa muito vislumbrar uma realidade com número de leitos insuficiente para
atender a demanda do nosso estado”, disse.
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