Se as
"nuvens" da política de Pau dos Ferros continuarem movendo-se como
estão atualmente, o cenário político para 2020 deverá apresentar-se como menos
complicado quanto às pretensões do prefeito Leonardo Rêgo (DEM) de reeleger-se
e, consequentemente, conquistar o quarto mandato à frente do Poder Executivo
local, detalhe: feito inédito, caso seja concretizado.
Nossa análise (mesmo
que alguns queiram considerar como precipitada), deve e pode ser interpretada
como óbvia, haja vista os últimos movimentos de bastidores no seio
oposicionista (que acontecem às claras via blogs e redes sociais diversas),
persistam em sinalizar que a oposição de Pau dos Ferros poderá ter mais de um
candidato a prefeito no pleito do ano que vem.
Oras, como todos
sabem... o principal líder da oposição em Pau dos Ferros é o médico Dr. Nilton
Figueiredo, sendo que este, dificilmente, deixará de indicar o nome de sua
filha (Dra. Lara Figueiredo) à disputa do embate eleitoral municipal, como uma
espécie de contraponto aos "Leonardistas".
Além disso, ainda
existe o, até certo ponto, influente grupo comandado pela ex-vice-prefeita
Maria Rêgo que, certamente, também apresentará um nome para a análise popular,
seja como cabeça de chapa ou na condição de vice.
Como se não bastasse,
agora... eis que o grupo local do PT resolveu que é chegado o tão
"sonhado" momento do partido para deixar de coadjuvar sucessivamente
em disputas locais e, ousadamente, protagonizar através de um nome que,
possivelmente, sairá com o aval oriundo do gabinete da governadora Fátima
Bezerra que, lá da distante Natal, talvez, não esteja sendo muito bem informada
sobre o histórico sofrível de seu partido nas urnas, ao longo de décadas em Pau
dos Ferros, detalhe: em se tratando de eleições municipais.
Diante dos fatos
narrados acima, que revela um quadro de muitas indefinições ou, quem sabe, até
mesmo futuras insatisfações mais à frente na oposição, algo está claro neste
momento: o prefeito Leonardo Rêgo deverá administrar tranquilamente até meados
do próximo ano, pois, no que depender do jogo de articulações de seus velhos
adversários, seu projeto de reeleição (quarto mandato) segue como sendo o mais
viável, quer dizer: até que se prove o contrário.
Até lá, tanto a
oposição terá tempo suficiente para "juntar os cacos" e repensar
estratégias, quanto Léo para dar andamento às obras de seu atual mandato e,
também, concluir as inúmeras emperradas ou inacabadas pela desmantelada gestão
passada.
Aguardemos pelo
desenrolar dos acontecimentos...
Da Política Pauferrense
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