O ministro do Gabinete
de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, alegou nessa
quinta-feira (27/6), que países como a Alemanha têm interesse em explorar
florestas brasileiras no futuro e, por isso, dão "palpite" na
política ambiental do Brasil. A afirmação vem depois de a chanceler alemã,
Angela Merkel, se declarar "muito preocupada" com políticas
ambientais do governo Bolsonaro e com o desmatamento no Brasil.
"O que não pode é país dar palpite no Brasil.
A gente não dá palpite em ninguém. Por que a gente não dá palpite no meio
ambiente da Alemanha? Quais são as florestas que o europeu preservou? Vejam o
que a Europa tinha de floresta no início do século e o que tem hoje. Nunca
lembraram disso, agora vêm pra cima do Brasil? É muita coincidência, né, um
país rico como o Brasil é e eles vêm cobrar a preservação do meio ambiente da
gente", disse o ministro.
Ele disse não ter
"nenhuma dúvida" de que há uma estratégia econômica por trás da
preocupação com o meio ambiente no País. "Estratégia para preservar o meio ambiente do Brasil para eles mais
tarde explorarem. Cheio de ONG por trás deles, ONG sabidamente a serviço de
governos estrangeiros, vocês têm que ler mais um pouco sobre isso, viu? Vocês
estão muito mal informados", afirmou. "Veja quantas ONGs têm na
Amazônia, o número até hoje ninguém conseguiu calcular, mas eu garanto que é
muita ONG", afirmou, dizendo que é preciso "limitar a atuação"
das organizações não governamentais.
Heleno classificou a
crítica da chanceler alemã como "totalmente injusta" e afirmou que o
Brasil é um dos países que "mais preserva o meio ambiente no mundo".
"Quem tem moral para falar da preservação de meio ambiente no Brasil?
Esses países que criticam? Vão procurar sua turma", rebateu o general.
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