Com a decisão dos
deputados de não incluir estados e municípios na reforma da Previdência, caberá
ao Senado adotar estratégias para abarcar os entes da Federação no documento
que altera as regras de aposentadoria. Por isso, senadores já se movimentam
para formular a proposta.
A ideia é agilizar a
elaboração de uma medida para que, quando o texto da reforma chegar ao Senado,
a Casa aprecie a matéria em, no máximo, dois meses e devolva o projeto com as
alterações à Câmara para que ele seja finalizado ainda no segundo semestre.
“Temos a expectativa de tramitar a reforma na CCJ e no Plenário em 45 dias”,
afirmou o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O entendimento de
senadores de diferentes legendas é de que estados e municípios não deveriam
criar as próprias normas de aposentadoria. “Deixar
que os 2.108 municípios e os 27 estados que possuem regimes próprios de
Previdência enviem para as câmaras legislativas um projeto polêmico como esse,
na véspera de um ano eleitoral, simplesmente inviabilizaria a reforma”,
disse o relator da Comissão Especial que acompanha o assunto no Senado, Tasso
Jereissati (PSDB-CE).
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